SIMPLESMENTE - F O R A S O B R I N H O

SIMPLESMENTE - F O R A  S O B R I N H O
Vamos colocar ele pra fora da Prefeitura

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

LAMAÇAL – Pais e professores de escola infantil alertam Prefeitura para obra paralisada que prejudica comunidade – Fotos

Pais e professores da Escola Municipal de Ensino Infantil Flamboyant, do bairro Castanheira, zona Leste de Porto Velho (RO), estão transtornados com a situação da avenida José Amador dos Reis, que fica em frente a instituição de ensino. Lama, barro e buracos enormes são as benfeitorias iniciais da empresa contratada pela Prefeitura de Porto Velho.
A demora na obra está trazendo perigo para mais de 200 crianças, com idade entre seis e oito anos de idade. Estudando em uma escola com apenas um ano de existência. A infra-estrutura da instituição está em boas condições, porém, ela deveria está em excelente estado, mas é impossível, pois a evolução da obra não é progressiva e sim retrógrada.
De acordo com os pais e professores, a construção de um sistema hidráulico da avenida é um dos principais problemas apontados pela comunidade. Os buracos ficam camuflados, pela lama. “Se uma criança cair num buraco desse cheio lama pode até morrer afogada”, disse um pai que não quis se identificar.
Após fortes chuvas, a rua fica sem acesso aos pedestres e a única passagem é pela calçada da escola, que foi destruída pela própria Prefeitura, para a construção de uma nova obra de infra-estrutura urbana. Nesta pequena e curta passagem que fica as margens do buraco, crianças, pais e professores lutam por um espaço que é bastante disputado na hora da chegada e na saída, os horários de pico.
Segundo os moradores uma professora e uma criança caíram no buraco há cerca de 40 dias. Não sofreram ferimentos graves, porém estão indignados com a obra inacabada. Pais e professores exigem da administração municipal solução urgente.









quarta-feira, 28 de setembro de 2011

ARTIGO - Vigilância Sanitária devia interditar Porto Velho - Professor Nazareno*

Vigilância Sanitária devia interditar Porto Velho - Professor Nazareno*
           
Agentes da Vigilância Sanitária Municipal de Porto Velho interditaram no início da semana o supermercado atacadista Makro, na BR – 364, por tempo indeterminado, sob a alegação de terem encontrado sujeiras, toneladas de produtos alimentícios com o prazo de validade vencido e principalmente muitos ratos dentro daquele estabelecimento comercial. Há denúncias de que, mesmo depois de os responsáveis serem avisados, “havia uma verdadeira praga de roedores” infestando as dependências do lugar, fato ainda verificado após terem sido feitas várias desratizações. Até aí, tudo bem. Nada de anormal em se tratando de funcionários públicos zelosos com a sua função e a preocupação do Poder Público em cuidar da saúde preventiva da população. O problema é que estamos em Porto Velho, comprovada a capital mais suja e imunda do Brasil e que, diante de tanta porcaria, faz o episódio do Makro parecer micro. Se esta discussão não foi motivada pela “guerra da concorrência”, há muito que esclarecer uma vez que ninguém de bom senso coloca de propósito ratos dentro do próprio local de trabalho.

A ação da Vigilância Sanitária devia não causar mais nenhum espanto a nós moradores porto-velhenses, já que sujeira e todo tipo de “seboseira” sempre foram itens mais do que comuns em nossas vidas. Devíamos já estar acostumados com este oceano de podridão que sempre caracterizou a nossa cidade. Sem nenhuma arborização, embora situada em plena floresta Amazônica, com ridículos três por cento de água tratada e com menos do que isso de saneamento básico, a capital dos rondonienses é um paraíso de valas contaminadas enfeitando a paisagem, esgotos a céu aberto e principalmente bichos mortos deixados pelas fedorentas ruas exalando o seu odor característico. O site Rondoniaovivo tem publicado quase diariamente fotos e reportagens denunciando a total falta de zelo e limpeza de nós moradores da cidade. Dos bairros mais periféricos até os mais elitizados e próximos à área central, o que se vê é lixo esparramado pelo chão, restos de comida, carniça, e toda a sorte de podridão e sujeira. Emporcalhamos as ruas e cobramos empenho das autoridades. Devíamos era tomar vergonha na cara.

Já que é tão zelosa e competente, a Vigilância Sanitária deveria inquirir as autoridades do município para saber o porquê deste “lixaral” e também interditar a cidade toda. No inverno vivemos com a lama imunda a nos incomodar, no verão é a poeira misturada a fezes que inalamos diariamente. Grande parte da cidade é abastecida por água captada em poços imundos geralmente cavados ao lado de fossas sépticas. Hepatite por aqui é como gripe, quase todo mundo tem ou já teve. Até fossa já estourou em plena sala de cirurgia do Hospital João Paulo Segundo onde o mau cheiro de sangue pisado e de carne crua e insossa é muito comum. O nosso único Pronto-Socorro dispensa qualquer comentário em matéria de higiene e limpeza. O porto que dá nome à cidade é um barranco feio, sujo e cheio de lixo. Até o outrora e imponente rio Madeira tem boiando em suas águas todo tipo de cacarecos: de absorventes femininos usados até garrafas pet e fraldas descartáveis ainda repletas com o seu fétido conteúdo. Essa cidade é uma grande fossa a céu aberto e segundo o Instituto Trata Brasil, em limpeza e esgoto, estamos em último lugar dentre as capitais. Somos campeões em podridão. Vergonha!

Porto Velho além de não ter aterro sanitário, também não tem coleta seletiva de lixo. Nunca teve. A desculpa de que é uma cidade nova e que os incomodados devem se mudar não cola, já que há cidades bem mais recentes e que são exemplos de limpeza e de excelente planejamento urbano. Além do mais, várias pessoas já saíram daqui e nada foi resolvido. Os arraiais que são feitos para divertir o povão broco geralmente são montados em lugares ermos, sujos e sem ventilação nem higiene. A comida é servida em meio à catinga e sem nenhuma instalação decente. O único Shopping Center daqui tem uma madeireira no pátio e que quando vende a madeira “louro-bosta” exala um fedor horrível. Caminhar no Espaço Alternativo ou “Buchódromo” é ter a certeza de encontrar milhares de preservativos masculinos usados. Uma nojeira. Até a Unir fez greve por questões de limpeza e higiene no Campus. Por que essa tal de Vigilância Sanitária não vê tudo isso? Interditar um supermercado por causa de simples e inofensivos ratinhos é um exagero sem tamanho. Será que ela já foi até a Assembléia Legislativa do Estado ou mesmo até a Câmara Municipal? Sujeira é o que não falta nestes ambientes. Deve ser por isso que uma das comidas típicas desta região é o Mandi, uma espécie de pequeno bagre que se alimenta de fezes humanas e é uma iguaria muito apreciada. Aqui só falta chover dejetos humanos, mas antes disso acontecer, as autoridades deveriam colocar uma placa na entrada da cidade avisando do problema ou então erguer uma enorme estátua do Cascão ou do Sugismundo para combinar melhor com essa caótica situação de sujeira em que estamos todos atolados.
 
 
 
 
 
 
É Professor em Porto Velho

terça-feira, 20 de setembro de 2011

ESPORTE – Obras de Poliesportivo estão abandonadas há mais de um ano – Fotos

Os moradores do bairro Ronaldo Aragão, zona Leste de Porto Velho (RO), exigem da administração municipal, o retorno da construção do Complexo Esportivo Ronaldo Aragão, pois há mais de um ano as obras estão paralisadas.
A indignação da população é que o valor da construção do complexo, que chega a R$ 755.949,16 (Setecentos e cinqüenta e cinco mil, novecentos quarenta e nove reais e dezesseis centavos) não foi o suficiente para a concretização do projeto esportivo comunitário.
Com o prazo de 90 dias para ser concluída e com parte dos recursos do Ministério dos Esportes, a empresa contratada pela Prefeitura de Porto Velho, Construtora Delta LTDA, somente construiu três arquibancadas, grades laterais e sete aparelhos para condicionamentos físicos, todos inacabados.
O projeto também apresenta falhas notórias, pois em uma possível quadra de Vôlei de Areia os postes de energia elétrica estão muito próximos do local onde será colocada a rede que separa as equipes. A iluminação do campo de futebol também tem falhas na distribuição dos postes de energia elétrica.
 "A impressão que temos é que tudo foi feito de má vontade e sem planejamento. O que a população, como membros da comunidade, contribuintes do município, queremos e é um direito nosso;  Que a administração municipal tenha o bom senso de finalizar essa obra, pelo menos com um projeto digno", disse um morador, que pediu para não ser identificado, mas não escondendo sua revolta.
De acordo com o líder comunitário que trabalha com esporte naquele setor, Luiz Nunes de Assis, no campo do complexo deveriam ter seis postes de iluminação e não apenas quatro. Diante das circunstâncias, a população exige que as autoridades competentes investiguem a paralisação e falhas na obra.














CENA DA CIDADE – Obra de ampliação de hospital no centro provoca alagamento e transtorno a moradores e comerciantes - FOTOS

A obra de ampliação do hospital Prontocor, localizado na rua Marechal Deodoro entre a rua Paulo Leal e Avenida Sete Setembro, região central de Porto Velho, está interrompendo o escoamento da água das chuvas com a obstrução de “bocas de lobo”.
Com isso a principal via de acesso fica alagada e acaba causando vários transtornos a moradores, comerciantes (prejudicando ainda mais para quem precisa estacionar veículos) e pedestres em geral.
Justamente no trecho de maior alagamento, quando cai uma chuva torrencial, se encontra em uma parada de ônibus. Gente que utiliza o transporte público para ter acesso tem que passar por uma ponte improvisada para poder circular ou mesmo ficar no ponto.
Cabe a administração municipal, através da SEMUBS (Secretaria Municipal de Serviços Básicos) fazer uma vistoria no local e verificar junto aos responsáveis pela obra qual a necessidade de interromper o fluxo de água para que ocorra as alagações desnecessárias.  






CENA DA CIDADE – Placas de sinalização e de ônibus servem para indicar buracos na capital – FOTOS


Os moradores da zona Central, Norte e Leste, estão sinalizando mega-buracos com placas de sinalização de trânsito e de ônibus deterioradas. Segundo os moradores o objetivo é sensibilizar as autoridades de Porto Velho, a resolverem os problemas de saneamento básico e diminuir os acidentes com ciclistas, motociclistas e pedestres.
 
Na rua Henrique Dias próxima da avenida Farquar, moradores e comerciantes fincaram uma placa de sinalização em um buraco que fica ao lado do Teatro Banzeiros. De acordo com os comerciantes a placa estava jogada há mais de três semanas e nenhuma autoridade até o momento havia resolvido o problema.
 
Na rua Argentina com México, bairro Embratel. A população resolveu sinalizar o buraco, após vários moradores que trafegam pelo local, terem caído no “buracão” que fica submerso nesta época das chuvas.
 
No bairro Nova Esperança, moradores revoltados com as péssimas condições das vias e serviço de transporte coletivo. Resolveram indicar um mega-buraco que fica as margens da avenida Rio Madeira. Neste ponto muitos pedestres, ciclistas e motociclistas foram vítimas do buraco da via pública.
 
No bairro Agenor de Carvalho, entre a avenida José Viera Caúla com rua Quatro, uma caixa de águas pluviais sem tampa também fez várias vítimas, porém os moradores foram mais radicais e fincaram diversas madeiras para indicarem o perigo à aqueles que trafegam pelo local.
 
Na rua 11 do bairro Nova Porto Velho, os moradores há anos solicitam as tampas dos esgotos centrais da via pública. Diante disto a comunidade comunica que vão continuar a sinalizar com paus, pedras e sacos plásticos para evitar acidentes graves na localidade.






















sexta-feira, 16 de setembro de 2011

LIXO DE TRANSPORTE - Leitor denúncia desrespeito e insegurança em ônibus coletivo da capital

RELATO DE UM MORADOR DE PORTO VELHO QUE DEPENDE DE ONIBUS:
Hoje, embarquei em um ônibus da linha “São Francisco” por volta das as 06:30 da manhã e sentei-me nos últimos assentos do coletivo.
A partir da Avenida Raimundo Cantuária, o ônibus – completamente lotado – começou a trafegar com a porta traseira aberta e com pessoas até no último degrau da escada de entrada, ficando praticamente penduradas no ônibus. Tanto a cobradora quanto o motorista pareceram nem se importar com a cena, alunos, trabalhadores e até dois idosos ficaram nessa situação constrangedora, devido a necessidade do transporte coletivo.
Em certo momento, um idoso que passou todo o seu percurso em pé e nos degraus da escada, vendo a dificuldade que teria para atravessar todo o ônibus e conseguir chegar a porta da frente para descer pediu para a cobradora para poder descer pela porta de trás do coletivo, e a funcionária, sádica, lhe respondeu que não poderia descer por ali, pois correria o risco de cair. Eu fiquei pasmo observando a cena, como quem não acreditasse no que ouvirá.
Agora me pergunto: Para onde está indo o dinheiro do aumento das passagens, que deveria ser destinado ao aumento da frota de coletivos para diminuir a superlotação nos ônibus?
Eu, que não nasci no estado de Rondônia, mas moro e sempre morei aqui, exijo respeito com a população da cidade e do estado. Cenas como esta se repetem a cada dia sem que nada seja feito a respeito. A população, que muitas vezes madruga para poder trabalhar e depende dos coletivos, continua sendo humilhada e desrespeitada pelas empresas de transportes coletivos, que além de expor ao ridículo coloca também em perigo a vida de tantas e tantas pessoas que necessitam desse meio de transporte.
Peço que isso chegue aos olhos das autoridades competentes e que estas tomem as devidas providências para garantir a merecida dignidade da população de Porto Velho que necessita dos transportes coletivos e paga muito caro por um serviço precário e que não lhe dá a mínima segurança.
O fato ocorreu ontem, 15 de setembro de 2011.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

CÓDIGO DE POSTURA II –Líder comunitário afirma que prefeitura faz repressão aos protestos por melhorias de infra-estrutura

Os moradores do bairro Caladinho, zona Sul de Porto Velho (RO), informaram a reportagem do Rondoniaovivo.com, na manhã da última terça-feira (13), que a solicitação para um órgão competente comparecer na localidade, tinha como objetivo analisar a questão do saneamento básico, pois a comunidade que habita próximo da avenida  Tancredo Neves e adjacentes estão sem drenagem e as últimas obras não foram o suficiente para sanar o problema.
Segundo um morador que não quis se identificar, explicou que o motivo de tantos materiais de construção estar nas calçadas e para resolverem imediatamente a questão da drenagem, pois com as últimas chuvas, parte da zona Sul ficou debaixo da água. Para eles, quem deveria estar na linha de frente para resolver a questão da drenagem da avenida Tancredo Neves seria a SEMOB (Secretaria Municipal de Obras) e não os Fiscais do Código de Postura de Porto Velho. (Veja matéria no link ao lado)
“Nós solicitamos a presença do poder público para que eles resolvam o problema e não pegar os materiais de construção e levarem. Querem trazer mais dificuldades para as relações de políticas pública, não é assim que merecemos ser tratados. Não temos saneamento básico e ainda se possível pensam que tem o direito de reprimir o contribuinte”, disse o morador.
Para o líder comunitário, empresário e morador do bairro Caladinho, Raimundinho Bike e Som, ressaltou que esta é a resposta da Prefeitura de Porto Velho para com os moradores, a respeito dos constantes protestos realizados na zona Sul, que tem o cunho social de alertar as autoridades da calamidade que o povo vive: “Eles resolveram fazer retaliação com o povo, isto é inadmissível. Agora a zona Sul vai mostrar as desmazelas do poder municipal e eles vão enviar os fiscais de postura para nos reprimir”, finalizou Raimundinho Bike e Som.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Município de Porto Velho é condenado a pagar vinte mil de indenização

O município de Porto Velho foi condenado a pagar vinte mil reais de indenização a uma adolescente que perdeu sua mãe após ter sido atendida no Posto de Saúde Ana Adelaide. Na sentença, publicada no Diário da Justiça desta segunda-feira, 12 de setembro de 2011, o juiz de direito Edenir Sebastião Albuquerque da Rosa, titular da 2ª Vara da Fazenda Pública, determina também que o município pague a jovem uma pensão de quinhentos e sessenta e sete reais, até que esta complete vinte e cinco anos de idade.
Segundo consta nos autos, a mãe da adolescente chegou no Posto de Saúde Ana Adelaide apresentando intensas dores, febre alta e vômitos. Ela teria sido atendida por um médico, que na ocasião, de acordo com depoimento das testemunhas, indicou uma medicação intramuscular e aplicação de soro. Ainda segundo relatos, a paciente começou a vomitar um líquido amarelo na sala de observação (enfermaria). Uma técnica de enfermagem comunicou o médico, porém este teria dito que o medicamento ainda não tinha surtido efeito e que pelos sintomas poderia ser uma virose.
Preocupada, a enfermeira ainda chegou a chamar uma ambulância e, quando se preparava para fazer a transferência da paciente para o Hospital João Paulo II, o médico teria negado o encaminhamento e determinado a alta para que ela voltasse para casa. Após retornar à residência, ela vomitou muito, porém conseguiu dormir até às 23 horas, quando voltou a se sentir mal. Uma ambulância foi acionada, mas ela acabou falecendo dentro da Unidade Móvel do SAMUR.
O município de Porto Velho, por meio dos seus representantes legais, contestou, afirmando que a paciente recebeu atendimento adequado da rede municipal de saúde, sendo ministrado medicamento injetável muscular e soro considerando o quadro apresentado por ela. Disse também que no quadro apresentado pela paciente não indicava necessidade de encaminhamento para atendimento de urgência. Afirma inexistir causa médica como fator determinante do falecimento, pois a paciente foi vítima de atípica, aguda e imprevisível hemorragia, sem omissão culposa ou dolosa.
Para o juiz Edenir Sebastião Albuquerque da Rosa, a partir do relato e as considerações anotadas em relação a "causa mortis", não é possível imputar ao Município qualquer responsabilidade, "contudo em relação ao atendimento dispensado a paciente, é de se reconhecer que este não ocorreu da forma esperada, pois fora para sua casa sem nenhum diagnóstico, sem que fosse ministrado exame físico ou mesmo solicitado qualquer exame complementar, de modo que não é possível desqualificar o nexo causal".
Ainda segundo o magistrado, neste ponto, tem caracterizada a responsabilidade objetiva do Município de Porto Velho em se tratando de insuficiência da prestação do serviço público, ao deixar de fornecer os meios e recursos indispensáveis ao atendimento da população. Da decisão cabe recurso.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

ELEFANTES BRANCOS - Lagoa embaixo de obra parada pode ser criadouro de dengue - Fotos e vídeo

As obras paradas dos viadutos de Porto Velho que são um transtorno para os moradores da capital também são agora um caso de saúde pública.
Na BR 364, no trecho entre trevo do Roque e trevo da Campos Sales, altura da Boate Caipirão, uma passagem sob o leito da rodovia que faz parte do complexo de “elefantes brancos” de gestão municipal está alagado.
No local seria feita a passagem de retorno para veículos. O grande buraco está cheio de água fétida e de acordo com denúncias de moradores do entorno, o “piscinão pode também ser um criadouro de mosquitos da dengue.
Outro agravante é que a existência do acúmulo de água, pode prejudicar as estruturas físicas do pequeno pontilhão construído pela Camter.
Alvo de uma audiência pública do Ministério Público Federal, onde foi apresentado um relatório que demonstra que não houve planejamento para o inicio das obras. Vale lembrar que mesmo convidado pelo MPF, com hora e dia adequada aos compromissos, Roberto Sobrinho não apareceu para prestar contas para a sociedade, com intermédio do MPF. Também durante a audiência, o secretário de projetos especiais da PMPV, professor Israel Xavier se “estressou” com uma cidadã que criticava a gestão petista. Veja Vídeo.






SERVIÇO PORCO – Comunidade do bairro Caladinho bloqueia avenida em protesto as obras de drenagem – FOTOS

Os moradores do bairro Caladinho, zona Sul de Porto Velho (RO), bloquearam com paus, pedras, pneus e faixas a avenida Tancredo Neves, uma das principal vias de acesso a comunidade. O protesto em prol das melhorias de saneamento básico, pois as ruas Cardel, Tamareira e Algodoeiro, adjacentes da Tancredo Neves estão alagando com as pequenas chuvas do mês de Setembro desde ano. Uma creche que fica sub-esquina entre as rua Tamareira com Tancredo Neves é um dos imóveis que tomado pelas águas das chuvas.
De acordo com o empresário Raimundinho Bike e Som a contratada para executar o serviço identificado como PR Construtora não está realizando o trabalho de forma eficiente, pois muitas caixas pluviais não comportam o grande volume das águas das chuvas e o resultado são as alagações constantes.
“Não da mais para ficar somente esperando temos que tomar alguma atitude e uma delas é a liberdade de expressão, pois vivemos em um país democrático, onde a liberdade de pensamento pode ser manifestada. O que nós moradores queremos é um serviço de qualidade, tudo que eles nos prometeram em época de eleição”, ressaltou Raimundinho Bike/Som.
A comunidade da rua Tamareira, fez uma pesquisa junto a Prefeitura de Porto Velho no início do mês de Agosto e constou que a via pública no mapa do referido órgão está asfaltada. “Queremos tudo o que nós temos direito. Vem usina, progresso para o Brasil e nos de Porto Velho não temos direito a nada”, disse a moradora Francisca Lira. Segundo Raimunidinho Bike e Som, a avenida Tancredo Neves ficará bloqueada por tempo indeterminado ou até quando uma autoridade do município.




















quarta-feira, 7 de setembro de 2011

A Coisa é seria

A coisa ficou feia no PT em Rondônia.
Depois de chamar de chefe de quadrilha o prefeito de Porto Velho, Roberto Sobrinho (PT), o deputado Hermínio Coelho (PT) avisou que um dos dois precisa ser expulso do partido.
O deputado Ribamar Araújo (PT), que também chamou Roberto Sobrinho de quadrilheiro, disse praticamente a mesma coisa: “ou ele, ou eu”.
A presidente do diretório regional do partido, deputada Epifânia Barbosa, tenta contornar a situação.
Ou Hermínio e Ribamar tiram Sobrinho do PT, ou encontram uma forma de ser expulsos para não perderem o mandato.
Dizem que já há até partido pra onde eles podem ir e que a definição pode sair até dia 15 deste mês.
Hum... só falta começarem a dizer que o prefeito meteu a mão nos R$ 2 milhões repassados para a campanha da Dilma em Rondônia...
Afinal, praticamente não houve campanha e o coordenador era Roberto Sobrinho.
PODE SER EXAGERO
Talvez seja exagero dizer que o prefeito de Porto Velho, o ex-sindicalista Roberto Sobrinho (PT) seja chefe de uma quadrilha.
As acusações de que existe uma quadrilha agindo na prefeitura e que Sobrinho seria o chefe foram feitas no plenário da Assembleia Legislativa de Rondônia pelos deputados petistas Ribamar Araújo e Hermínio Coelho.
Agora, é de domínio público que a ação de quadrilhas na prefeitura já foram denunciadas diversas vezes, e Sobrinho não fez praticamente nada para apurar o que foi mostrado.
Além disso tudo, os problemas vivenciados na cidade estão evidentes.
O trânsito é caótico. São poucas as vias de acesso a centro, o que causa congestionamentos.
Há muitas obras paradas na Capital, entre elas os seis viadutos, para os quais o governo federal destinou quase R$ 200 milhões.
Roberto Sobrinho é o prefeito que mais recebeu dinheiro da União, e também é o que mais enfrenta dificuldades para trabalhar.
Mas talvez seja exagero chamar o prefeito de chefe de quadrilha.
De minha parte, prefiro pensar que ele é apenas incompetente.

Micos do Prefeito

O psicólogo e professor Roberto Sobrinho (PT), prefeito de Porto Velho, deixou algumas pérolas registradas durante a visita da presidente Dilma Roussef, no último dia 5 de julho.
Na Usina de Santo Antônio, no rio Madeira, ele disse que Dilma era “a primeira mulher presidenta do Brasil”.
Ele está certo. Nunca houve um homem presidenta. Não que se saiba, pelo menos.
Depois, disse estar orgulhoso porque Porto Velho é uma cidade repleta de obras.
Novamente ele está certo.
Só esqueceu de dizer que as obras estão paradas, talvez por incompetência das empreiteiras, talvez por incompetência do próprio Roberto Sobrinho, não sei direito.
Ou talvez o prefeito ande meio desligado.
Quando ele era presidente do Sintero, era um sindicalista combativo.
Quando deixou o cargo, pode ter esmorecido. Não trabalhou mais.
Ficava na Assembleia Legislativa, sempre lotado no gabinete de algum deputado do PT. Quase não aparecia na Casa. Há quem diga que ele era funcionário fantasma.
Talvez por isso ande desligado do mundo, dos compromissos, do trabalho.

Começamos a Esmiuçar a Trajetoria DELE!

*Roberto Sobrinho foi o fundador do Grupo: "SINTERO SOMOS NÓS" que governa o sindicato dos trabalhadores em educação de Rondônia. Foi seu primeiro presidente. Desde então jamais teve uma vida igual aos sindicalizados que diz defender. Como Prefeito, burgomestre idem. Se ele não tem culpa, não tem nada a temer, basta deixar que uma auditoria ampla, livre, independente e de fora faça uma varedura na sua conta bancária, na sua evolução patrimonial, desde quando foi sindicalista até virar prefeito. Se for provado que ficou rico com salário de professor ou de prefeito: até eu vou tentar imitá-lo.