SIMPLESMENTE - F O R A S O B R I N H O

SIMPLESMENTE - F O R A  S O B R I N H O
Vamos colocar ele pra fora da Prefeitura

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

PROMOÇÃO PESSOAL COM DINHEIRO DO CONTRIBUINTE

Milhares de exemplares deste jornal promovendo a pessoa do Prefeito de Porto Velho estão sendo distribuidos pelos correios nos lares de Porto Velho, milhares de reais gastos com futilidades do prefeito. Esta edição chamada de JORNAL DE TODOS, mostrando "Um novo jeito de administrar", foi impressa em papel de otima qualidade, a principio suspeitamos tratar-se de papel importado dos EUA. Nesta edição datada de novembro de 2011 a Prefeitura faz um balanço de toda a administração de Roberto Sobrinho, nas areas de Saude, Educação, Saneamento, Programas Sociais dentre outras questões que só na cabeça doentia desse prefeito é que estão perfeitas, só na qualidade do papel as coisas realmente estão as mil maravilhas. Nesta edição ele não fala nos viadutos e nem em suas empresas. Imaginem os senhores se os futuros pretendentes ao cargo de prefeito de Porto Velho, tomarem como base a administração do Sr. Roberto Sobrinho, simplesmente vamos morar num pardieiro, para não falar outra coisa.
MILHARES DE REAIS JOGADOS NO LIXO;
Milhares desses exemplares amanheceram jogados nas calçadas do centro da cidade, outros milhares foram queimados na Rua Joaquin Nabuco com Carlos Gomes. Quem vai pagar essa conta? As imagens que colhemos e aqui divulgadas seram anexadas ao processo de IMPEACHMENT que esta equipe esta movento contra o Prefeito.
Quem assina pelo EXPEDIENTE da publicação é 
ROBERTO EDUARDO SOBRINHO - Prefeito
MIRIAN SALDAÑA PERES - Chefe de Gabinete
NARA VARGAS - DRT 313/RO - Jornalista Responsavel
MEIRY SANTOS - DRT 837/RO - Jornalista Responsavel
EDSON DE MELO - Diagramação
ESTEVÃO QUINTELA - FRANK NÉRY E FRANCISCO MEDEIROS - Fotografias.








terça-feira, 27 de dezembro de 2011

NATAL PARA SER ESQUECIDO GRAÇAS AO PREFEITO ROBERTO SOBRINHO

Os sites de noticias de Rondonia, os noticiarios das televisões, radios e jornais só falam nisso, o dia 25 de dezembro de 2011 que tinha tudo para ser um dia dedicado a paz e a confraternização entre as familias, tornou-se um dia que ficara na memoria de todos os Portovelhenses por motivos muito negativo para a já debilitada imagem de nosso estado; as 2:30 da manhã do dia 25 começava a cair uma tromba d'agua que deixou toda a cidade literalmente em baixo d'agua, familias inteiras perderam bens materias, e teve caso até de vidas que se perderam em meio a tanta descraça, e tudo fruto de uma pessima administração da Prefeitura de Porto Velho, fruto da ganancia e incompetencia de um prefeito que olha apenas para o seu nariz, de um prefeito que pensa unica e exclusivamente em almentar sua já polpuda conta bancaria. As imagens produzidas neste dia, são dignas de imagens de grandes tragedias que só vimos e ouvimos falar pela televisão. Ruas interias alagadas, casas inteiras destruidas, vidas destruidas, sonhos destruidos e ainda temos que conviver com propaganda do Prefeito ao lado de sua feliz familia, desejando boas festas ao povo de Porto Velho, dizendo que sua administração fez muito e vai fazer muito mais... Deus nos livre desse verme! As imagens a seguir já foram amplamente divulgada pela midia, mais dificilmente vai sair de nossos pensamentos. Enquanto isso o prefeito anuncia mais uma viagem ferias para paises de primeiro mundo. Bem que ele poderia ficar por la mesmo!






segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

AS TRISTES IMAGENS DO NATAL DO PORTOVELHENSE: RUAS ALAGADAS DEMONSTRAM A INCOMPETÊNCIA DA PREFEITURA

A irresponsabilidade aliado a falta de respeito com que esse prefeito administra Porto Velho me faz pensar que ou ele é incompetente ou então tem muita raiva do povo desta cidade, as duas primeiras fotos são da Rua Medianeira no Bairro Cuniã que ficou desse jeito depois que a equipe da Prefeitura esteve no local "preparando a rua para receber asfalto" e que o Prefeito falou em rede de televisão que asfaltou todas as 24 ruas do bairro. MENTIRA

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As imagens a seguir não precisam de maiores explicações. Demonstram a incompetência de uma gestão que não consegue terminar grandes obras, principalmente de infraestrutura. Enviadas pelo morador Alcebíades Flávio da Silva, ele resume: “Isso é que eu chamo de lambança”. As imagens foram feitas na Rua Pantanal e Mamoré. Mostram ainda a casa de dois anciões (esposa 80 anos e esposo 86 anos) que moram no local há mais de 20 anos e nunca viram nada igual.









terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Programa "A voz do Povo" - Herminio bate colocado no Prefeito.

Presidente da Assembléia Legislativa defende surra de cinta no prefeito da capital e diz que governo Confucio é corrupto até a alma



"Roberto Sobrinho deveria levar surra de cinta quando andasse nas ruas, por seu descaramento, por seu deboche com a população" afirmou o deputado Heminio
O deputado estadual Hermínio Coelho (PT), 1º vice-presidente da Assembleia Legislativa, foi o entrevistado desta terça-feira (20) do programa A Voz do Povo, comandado pelo jornalista e advogado Arimar Souza de Sá.
Sempre polêmico e direto em suas respostas, Hermínio declarou que a corrupção está exagerada e que a prática política precisa mudar. "Precisamos discutir políticas de interesse do povo e não essa barganha por cargos e por falcatruas. Eu tenho vergonha na cara e não aceito negociação e conchavos escusos, em honra do meu pai e da minha mãe, dois analfabetos, mas com caráter", disse.
Mas, o momento mais tenso da entrevista foi mesmo quando Hermínio Coelho falou da atuação do prefeito da capital, Roberto Sobrinho (PT). "Eu não respeito gente ruim. Pedi voto pra ele, com compromisso de mudanças, mas ele não fez nada disso. Nunca pedi nada a ele, mas eu procurava orientar e ele não me ouvia. Não tenho o menor respeito com o cidadão, que não consegue fazer uma única obra com qualidade, apesar dos milhões que chegam na cidade. E ainda fica posando como o que mais trabalhou, de forma cínica, prepotente e arrogante. Isso é o que mais me irrita!", desabafou.
Ele foi além: "Essa gestão do Roberto Sobrinho não consegue nem fazer casinhas populares. E não consegue fazer elevação de níveis. O prefeito, com R$ 150 milhões, não consegue fazer uma elevação de nível, que ele batizou de viaduto. Roberto Sobrinho deveria levar surra de cinta quando andasse nas ruas, por seu descaramento, por seu deboche com a população".
Ele informou que ficou sabendo da nova decisão da ministra do STJ, determinando o retorno de Valter Araújo (PTB), presidente afastado da Assembleia, ao presídio federal, através da imprensa. "Não sei detalhes dessa nova determinação de prisão, fiquei sabendo pela imprensa", minimizou.
Indagado se esperava uma investigação contra falcatruas, capitaneadas por deputados, Coelho declarou que "eu não esperava, porque eu venho durante todo o ano levando denúncias contra a prefeitura, contra o Governo e contra a Assembleia não havia tomado conhecimento de nada".
Segundo ele, "desde abril deste ano que vinha denunciado esse problema nos contratos da Saúde, do Detran e do fornecimento de alimentos aos presídios. Eu cheguei a cobrar do governador que desfizesse aqueles contratos suspeitos de superfaturamento. O Governo não encerrou os contratos e não fez nova licitação, pelo contrário, se aliou ao esquema já vigente".
Ainda sobre a prisão de Valter Araújo, Hermínio comentou que "todos tinham conhecimento de que, desde 1999, o deputado Valter e seus familiares controlavam a limpeza em várias pastas do Governo. O deputado Valter errou, mas não pode se jogar tudo nas costas da Assembleia, pois o Governo tem a sua culpa, e muita. Eu espero que a Justiça continue agindo dessa forma. Se no resto do país, a Justiça fizer investigações como da Termópilas, vai flagrar coisa ainda pior, pois só se faz politicagem, conchavos e acertos, infelizmente".
Sobre eleição da mesa diretora, ele negou que tenha existido compra de votos. "Se comprarem ou venderam, não sei. Eu nem comprei e nem vendi. Quando fomos a Manaus (AM) foi para nos preservarmos de pressões. A minha aliança com Valter foi inusitada, pois a forma como ele faz política é bem diferente da minha. Havia a preocupação de uma Assembleia representativa e bem Republicana. Sempre fui crítico ao comportamento dos deputados e defendi fazer uma mesa que pensasse diferente. Procurei o Governo e fui descriminado, porque eu sou analfabeto e não sabia falar", enfatizou.
Hermínio completou afirmando que "fizemos uma composição com Valter Araújo para elegermos a mesa e dois petistas passaram a ocupar o cargo, de forma inédita. Eu fui a Manaus para demonstrar que havia um acordo. A desgraça brasileira é a hipocrisia. A gente fez isso, como uma estratégia do grupo. Não acho isso certo, mas para mim foi um acerto, pois virei presidente. Eu não forço e nem passo por cima de ninguém para conquistar meu espaço. Se eu quisesse me 'lambuzar', eu teria feito quando era cobrador, pois as empresas tentavam me cooptar".
O presidente comentou que a situação de Valter é complicada. "Eu acredito que a situação política e jurídica dele é bem complicada e, ao meu ver, ele deveria renunciar ao mandato. Estive com Valter, após ele deixar o presídio e ele me relatou das dificuldades na penitenciária. Por isso, vale a pena ser honesto, ter humildade, reconhecer quando erra e chega de quadrilhas na política. Não podemos também deixar que coloquem tudo nas costas de Valter e esqueçam das inúmeras mazelas de Rondônia", afirmou.
Ele se apressou que "eu não tenho relação política nenhuma com Valter Araújo. Eu apresentei dois projetos para retirar aposentadoria e a segurança de ex-governadores e Valter foi contra os dois. Ele sempre me respeitou e me dava condições para trabalhar".
Em relação às críticas contra ele no comando da Assembleia, ele rebateu "quem me critica, se tiver mais honestidade e mais compromisso em tornar a Assembleia como uma Casa do Povo, que se habilite. Mas, se eles tivessem condições e eu não reunisse condições para comandar o Legislativo, eu abriria mão. Não fico no comando se for para envergonhar Rondônia. Se não tiver jeito, eu mesmo falo à população que não tem jeito de mudar".
Sobre o acordo do PT para nomear cargos Hermínio negou que "eu não sabia desse acordo e desses 14 cargos petistas na Assembleia. Isso foi uma coisa negociada pela direção do partido. Eu sempre fui discriminado pelo PT em todos os setores. Esse negócio de cargos é nojento, temos que acabar com isso. Tem pessoas que se vendem por carguinhos. O PT mesmo se aliou ao Governo Confúcio por cargos, para botar os ditos militantes nos cargos".
Em relação a sua briga com o PT, Hermínio disse que não tinha mais a opção de sair, pois temia perder o mandato. "Sofria discriminação e por isso sai do PT e ingressei num partido novo", observou.
Ele lamentou a aprovação, pela Assembléia, da lei geral das Organizações Sociais (OS), que vão terceirizar a gestão nas unidades de saúde do Estado. "Fui voto vencido, mas chegamos ao ponto de obstruir a votação, pela primeira vez na história da Assembléia. O Governo colocou as OS como caso de vida ou morte. Estamos fazendo um ano de mandato e o Estado conseguiu piorar o João Paulo II, coisa que ninguém acreditava. Agora, com a aprovação das OS, se em 90 dias o povo continuar morrendo no chão dos hospitais, vou responsabilizar o Governo", alertou.
Hermínio se mostrou descrente na capacidade de o Governo melhorar a saúde. "Eu não acredito. Quero ajudar e torço que acerte, mas precisa mudar a prática. Esse Governo é corrupto até a alma. Confúcio parece que não manda no Governo dele e não toma nenhuma atitude para acabar com a corrupção. Se essas OS pisarem na bola, vamos responsabilizar o Governo. As pessoas morrem à míngua há anos e não se faz nada", ameaçou.
Para encerrar, ele descartou uma candidatura a prefeito de Porto Velho. "Não pretendo ser candidato, mas posso ser. Bom seria a formação de um grupo de pessoas com compromisso com a capital", finalizou

 

sábado, 17 de dezembro de 2011

PRESENTE DE NATAL – Moradores encaminham a prefeito da capital fotos de ruas da zona Sul em péssimas condições


Os moradores da zona Sul, em especial o líder comunitário do bairro Caladinho, Raimundinho Bike e Som, está parabenizando com um grande Feliz Natal 2011 para o prefeito Roberto Sobrinho, por ter concluído obras de péssima qualidade no bairro e por ter abandonado a comunidade que não tem acessibilidade nas vias públicas do bairro.
Buraco, lama e mato são os serviços básicos prestados pela Prefeitura de Porto Velho (RO) no bairro Caladinho. Por este motivo a comunidade faz um alerta para toda a sociedade  portovelhense, pois para eles a gestão petista não cumpriu com a palavra. É notório observar em muitos bairros da zona Sul, a Porto Velho da década de 90.
“Isto que eles fizeram aqui foi a chamada maquiagem de péssima qualidade. Ruas foram asfaltadas nas coxas. Buracos enormes que cabem crianças dentro é um perigo nesta época de chuva em Porto Velho. Prefeito faça o seu serviço, pois o seu tempo se esgotando”, finalizou Raimundinho Bike e Som.














terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Prefeitura quer gastar R$ 7,8 milhões com festas em 2012

Palco
Acredite, a prefeitura de Porto Velho lançou edital de licitação no valor de R$ 7,8 milhões para contratação de empresa para prestar serviços de iluminação, palco e sonorização de eventos. A licitação aconteceu às 10h30min desta terça-feira e o certame foi suspenso. Por volta das 8h30min, o presidente da Assembleia Legislativa protocolou denúncia no Ministério Público do Estado informando sobre o procedimento e alertando para o fato da empresa que venceria o certame seria ligada ao empresário “Nilsão da Criativa”. Das sete empresas que participaram, quatro, segundo informações repassadas por empresários do ramo, são ligadas a Nilsão e o certame só foi suspenso por que ele não conseguiu levar de primeira, “estão querendo ajeitar para desclassificar todo mundo e ficar apenas uma das empresas do Nilson”, disse um empresário.
Atores
Participaram do processo as empresas Som da Terra, Ello Comércio e Serviços (trabalha no ramo alimentício), R. da Cruz, C.G Assunção, Infinita, E.R.e V.W. As quatro primeiras seriam ligadas a Nilsão.
Cenário
Mas outro fator impressiona nesse processo, o valor licitado. Em média, gasta-se algo em torno de R$ 30 mil para fazer um evento grande, daqueles tipo “carnaval na praça”. O valor licitado daria para fazer uma festa praticamente todos os dias do ano, e ainda sobraria um troco. A coisa é tão descabida, que o calendário de eventos da prefeitura conta com números no mínimo surreais. A prefeitura pretende contratar os serviços da empresa vencedora para a realização de nada menos que 1.119 eventos a serem realizados em 2012. Interessante questionar onde serão realizados tantos eventos, levando em conta que 2012 é um ano eleitoral e a legislação impõe uma série de restrições a ações públicas.
 Absurdo
A coisa é tão descabida que nem fazendo um esforço concentrado é possível detectar onde ocorrem tantos eventos nesta cidade. Vale destacar que esse valor é duas vezes o orçamento da Secretaria de Estado de Cultura e Lazer – SECEL. E todo o contrato será executado pela Fundação Iaripuna, que nunca viu tanto dinheiro na vida. A gestão de Roberto Sobrinho vem “tirando uma” da cara do Ministério Público, Judiciário e população em geral. Tem alguma coisa muito errada em toda essa história.
Falando em prefeitura
Alguém saberia informar quanto custou a decoração natalina deste ano? qual a empresa responsável? Houve licitação, foi recurso de usinas, dinheiro do PAC e quanto custaram àqueles bonecos? Nada contra, ficou bonito e finalmente a prefeitura resolveu abandonar aquelas decorações com garrafas Pets que também devem ter custado milhares de reais aos pobres contribuintes.
Pau oco
A companheirada resolveu “se limpar” e achou por bem entregar 14 cargos que mantinha na Assembleia Legislativa sob o argumento que “premissas éticas e morais foram feridas de maneira grave”. Acontece que o buraco é mais embaixo cara-pálida. Se for para entregar cargos, o primeiro a ser colocado á disposição seria o de Epifânia Barbosa na Mesa Diretora, função a qual ela está afastada por ordem da justiça. A partir desse ponto o PT pode pensar em começar a falar em moralidade. E eles deveriam ir além e entregar também os cargos que ocupam no Poder Executivo, principal responsável pelos problemas revelados na Operação Termópilas.
De banda
Mas essa não é a primeira, nem deverá ser a última vez que a companheirada tenta se limpar tirando o corpo fora depois que o caldo entorna. Um exemplo gritante desse comportamento ocorreu em 1995 logo após o episódio que ficou conhecido como “massacre de Corumbiara”. O PT sabia que ia dar problema na região e após a invasão pela PM que resultou na morte de sem-terras, o partido, que mantinha uma série de cargos no governo, resolveu “colocar à disposição”. Na época, alguns petistas renunciaram a legenda e permaneceram em seus cargos.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Procurador da prefeitura recebeu salário de R$ 74 mil em janeiro de 2010

Os números apresentados a seguir não são ilegais, é bom ressaltar isso, mas é importante atentar para o tamanho da imoralidade da situação. Enquanto a prefeitura paga um salário de miséria para professores, técnicos, médicos e outros profissionais que trabalham de sol a sol, os cofres municipais também sangram com vencimentos de até, pasmem, R$ 74.718,37 ao Procurador Mário Jonas Freitas Guterres. Essa pequena fortuna foi paga a ele em janeiro de 2010. Com os devidos descontos o procurador recebeu líquido R$ 46.064,46. PAINEL POLÍTICO teve acesso a ficha financeira de alguns servidores do primeiro escalão da prefeitura entre eles, o secretário de Administração Joelcimar Sampaio, Mário Jonas e outros, que mostraremos a seguir.
Variações
Em novembro de 2008 Mário Jonas recebeu R$ 1 mil. Em dezembro saltou para R$ 49.641,24. Como ele tinha pego um adiantamento do 13º no valor de R$ 22.897,21, além de outros descontos, sobrou em sua conta R$ 11.094,46. Em janeiro de 2009 recebeu de proventos R$ 29.314,93. Daí em diante seus ganhos sempre aumentaram, com variações. Por exemplo, em fevereiro de 2009 ele recebeu R# 31.314,93, em março R$ 57.678,14, em agosto de 2009 R$ 61.644,17. São números impressionantes para um servidor público municipal.
Repeteco
Com o professor Joelcimar Sampaio os números não são assim tão estrondosos, mas chamam a atenção. Em janeiro de 2009 o secretário municipal de Administração recebeu de proventos R$ 26.807,64, foi também nesse período que ele esteve em Fortaleza (CE) hospedado no hotel Gran Marquise, do grupo Marquise, segundo denúncia feita pelo deputado estadual Hermínio Coelho (PSD). Em dezembro de 2009, Joelcimar recebeu R$ 45.788,15 e em janeiro de 2010 R$ 38.698,52 e em junho recebeu R$ 33.657,73. Como se vê, são valores expressivos.
Conforme
Dissemos no início da coluna, todos esses valores são legais, estão declarados no contra-cheque de cada um deles, mas são números no mínimo bizarros. Nem ministro recebe R$ 74 mil em um mês, dirá um procurador de um município com pouco mais de 400 mil habitantes. O Ministério Público entrou com uma ação para rever alguns desses pagamentos, e na semana passada obteve uma liminar. Ação semelhante está tramitando para que os procuradores devolvam recursos recebidos indevidamente.
Em baixa
Na apresentação da cantata natalina, realizada em frente a prefeitura no último domingo, Roberto Sobrinho e Epifânia Barbosa levaram uma sonora vaia, com direito a gritos de “ladra”, “propineira” e “mensaleira”, em referência ao envolvimento de Epifânia na Operação Termópilas.
Em alta
Ocorre que no dia anterior, a companheirada se reuniu no interior e Roberto defendeu Epifânia com veemência, afirmando inclusive que ela “é o melhor projeto do PT para 2012”. Entre os petistas, nenhuma contestação, aplausos e concordância com o velho bordão “a imprensa persegue o PT”. Mas quando enfrentou a população pela primeira vez, em um evento público, a bola de Roberto murchou e a de Epifânia caiu no quintal do vizinho. Depois da cantata, a turma resolveu recolher os flaps e pensar em uma nova estratégia.
“Inocência”
O PT, desde que começou a se lambuzar na corrupção, adotou o discurso de “vítima da imprensa”. Qualquer veículo de comunicação que faça críticas a companheirada “está a serviço dos tucanos” ou “não é imprensa séria”. Eles não conseguem enxergar o próprio rabo e não perderam o costume de apontar falhas alheias. Entre os petistas, Epifânia é uma vítima e Roberto é “puro” por que montou uma empresa em seu nome, funcionando em sua casa e o que saiu na imprensa é perseguição.
Garanto
Que caso a situação fosse inversa, se por acaso, ao invés de Epifânia, o deputado Hermínio Coelho (ex-PT e atual PSD) tivesse sido enrolado no esquema da Termópilas, o PT estaria em peso na Assembleia, apontando o dedo e exigindo cassação, prisão e até cadeira elétrica. Como foi um petista flagrado em uma situação complicada, a companheirada sumiu, se fechou em copas e faz de conta que não é com eles.
Previsão
Nesta segunda-feira acompanhamos o deputado Hermínio Coelho no Ministério Público. Ele protocolou uma denúncia contra a prefeitura e na coluna desta terça-feira traremos os detalhes.
Mediando
Hermínio esteve no último domingo em Cacoal, reunido com esposas dos policiais militares para tentar encontrar uma saída para a greve. Por lá descobriu surpreso que a turma falava em reajuste salarial de 44%, que seria o que tinha sido “prometido” pelo governo. Após uma longa reunião ficou acertado que elas viriam a Porto Velho tentar uma audiência com o governador.

Prefeito tenta enfiar Epifania Barbosa goela a baixo da população mais se da mal

QUE VERGONHA - Epifania Barbosa é vaiada durante cantata de Natal da Prefeitura.

 
A população ao ouvir o nome de Epifania Barbosa tascou a sonora vaia que calou até o prefeito
Uma vaia. Uma sonora vaia. Como se diz no popular, daquela que o cidadão podia “dormir” sem essa.  Assim foi expressa a indignação popular durante a cantata de natal realizada pela prefeitura de Porto Velho na noite deste domingo.
Nas apresentações políticas do evento, logo após o discurso da primeira dama Lucilene Peixoto, o prefeito Roberto Sobrinho “deitou falação”. No seu discurso, lembrou da presença da deputada estadual Epifania Barbosa no evento. Vale lembrar que Epifania é a “companheira de partido  preferida de Sobrinho para substituí-lo na prefeitura de Porto Velho.
A população ao ouvir o nome de Epifania Barbosa tascou a sonora vaia que calou até o prefeito. A “queridinha” do prefeito é acusada pela Polícia Federal de ter recebido propina da organização criminosa liderada pelo deputado estadual Valter Araujo. Epifania sofreu um mandado de busca e apreensão na sua residência e no seu gabinete na Assembléia Legislativa durante a operação Termopilas.

 

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

VIADUTOS: Historia contada ao pé da letra


VIADUTOS DE PORTO VELHO
2008

No finalzinho de 2008 a Prefeitura de Porto Velho assinou o convênio TT220/2008-00 com o Dnit – Departamento Nacional de Infra Estrutura de Transportes. Valor do contrato/convenio – R$ 89.732.555,61, com a contrapartida de 5% (R$ 4.486.627,61) para a administração municipal. Ou seja, dos cofres públicos da capital, pouco mais de 4 milhões de reais foram investidos. Bem diferente do que levava a crer as propagandas públicas municipais.
Em Brasília, os representantes de Porto Velho foram até o gabinete do então diretor geral do DNIT, Luis Antonio Pagout para celebração do convênio. Da parte do DNIT também deitou assinatura no documento o engenheiro Hideraldo Luiz Caron.
Ambos os funcionários federais, Pagout e Hideraldo, foram demitidos pela presidenta Dilma Roussef com grande suspeita de corrupção em recente escândalo nacional.
2009
Logo no início do ano, a empresa Consol Engenheiros Consultores com sede em Belo Horizonte fez o projeto de engenharia dos viadutos.
Na seqüência, foi publicado o aviso de licitação para a execução das obras de aproximados noventa milhões de reais. Treze empresas compraram o edital, sendo 5 de Minas Gerais, 5 de Rondônia, uma do Paraná, uma de São Paulo e outra do Ceará.
Em 7 de maio, no dia da sessão licitatória, apenas quatro empresas compareceram ao certame. A CAMTER, EGESA, COWAN E GASPAR. Nenhuma das cinco empresas de Rondônia foram na sessão. Das quatro que compareceram, só a GASPAR não é de Minas Gerais.
A GASPAR e a COWAN foram inabilitadas. Passaram para a fase de preços a CAMTER e a ENGESA.

Em 29 de maio, data da abertura das propostas de preços, a CAMTER sagrou-se vencedora com o valor de R$88.836.935,06 correspondendo a 99% do valor orçado.  A COWAN perdeu com a proposta de 99,89 do valor orçado pela PMPV.
Muito estranha a pequena margem de desconto conseguida pela PMPV, que conseguiu apenas 1% de desconto do valor pré-calculado. Em licitações Brasil afora, este valor costuma cair bem mais, vide as licitações de energia das Usinas do Madeira, entre outras.
Em 6 de Julho, Roberto Sobrinho e a CAMTER assinaram o contrato.
Em 17/07/2009 foi dada a Ordem de Serviço.
Em 18/07/2009, no site oficial da Prefeitura o prefeito diz que o remanejamento da rede elétrica vai custar R$ 10.000.000,00. Aí já altera o custo da obra, pois esses serviços não estão embutidos na planilha de preço.
No início de Agosto, logo após ter recebido a O.S., a CAMTER mostra preocupação em relação em interferências no traçado da obra, como por exemplo, linha de energia e propriedades particulares que necessitam de desapropriação. A empresa envia então diversas correspondências aos órgãos envolvidos na tentativa de solucionar os problemas que impediriam num futuro próximo a conclusão das obras dos viadutos.
Ainda em Agosto, a CERON/ELETROBRAS Rondônia  responde a CAMTER dizendo que não era possível efetuar o remanejamento da rede elétrica em função do custo ser muito alto. Também alegaram desconhecimento do assunto, o que mostra a falta de planejamento estratégico da PMPV. A CERON sugere a CAMTER, que contrate uma empresa especializada para executar a remoção de rede elétrica.
Neste ínterim, a SEMA autua e multa a CAMTER por deteriorar o meio ambiente. Nas proximidades do viaduto da avenida Jatuarana estava interligando um esgoto com um igarapé de águas limpas.
A CANTER se mostrou inconformada pela autorização de uma nova construção já iniciada no traçado do viaduto com a autorização do DNIT e da Prefeitura, no caso, um galpão de ferro localizado na esquina da Rua da Beira com a  rua do Três e meio.
 As desapropriações de casas e construções também não haviam sido iniciadas. Os cabos de fibra óptica da OI também não haviam sido remanejados. Uma verdadeira desorganização no cronograma gerencial da obra.
Vale ressaltar que todas as interferências eram de conhecimento do DNIT, da Prefeitura e da CAMTER, pois no projeto de engenharia elaborado pela CONSOL esse assunto é detalhado, inclusive mostrando todas as desapropriações e seus respectivos custos que eram de conhecimento da CAMTER.
Na realidade a obra nem poderia ter sido iniciada sem que as interferências fossem resolvidas, pois isso certamente acarretaria um atraso no cronograma físico e desequilíbrio financeiro do contrato. Isto mostra a total incompetência da Prefeitura no planejamento de obras. Ou então, uma ação eleitoreira e irresponsável, passível de responder processo de improbidade. 
Menos de um mês do inicio da obra e depois da solicitação do pagamento da 1ª mediação, a CAMTER pede um realimento de preços argumentando que os preços propostos têm como base o mês de julho de 2008. A prefeitura concede. O valor do realimento é de R$ 4.360.592,84 correspondendo a 4,91% do preço inicial. A obra passa a ter um custo de R$ 93.197.527,90 e não mais de R$ 88.836.935,06.
No mês de setembro de 2009, a CAMTER volta a enviar várias correspondências aos órgãos envolvidos com as interferências da obra pois ainda não havia nenhuma solução para o caso.
O prefeito Roberto Sobrinho resolve fazer uma reunião juntamente com o DNIT/RO e a CAMTER para tentar resolver os problemas de interferência com a CERON, ELETRONORTE e OI.
As três empresas são unânimes em dizer nesta reunião da complexidade e dos autos custos de remoção das interferências das obras dos viadutos, argüindo que iria arcar com tais custos. Mesmo porque as empresas não tinham autonomia de resolver localmente, devendo consultar suas sedes fora de Porto Velho.
A CERON é taxativa ao dizer que nunca foi consultada quando da elaboração do projeto do viaduto e pro isso não previu em seu orçamento esses custos da remoção.
No levantamento feito, as desapropriações dos imóveis e construções chegam ao valor de R$ 7.231.020,00.
Considerando o realinhamento de preço (4 milhões), a obra de rede de energia ( mais 10 milhões) e os custos das desapropriações ( mais 7 milhões)  dos imóveis, o que corresponde a 24,30% de acréscimo.Somados, o custo da obra passa de R$ 88.836.935,06 para R$ 110.428.547,90
A CAMTER continua no canteiro de obras e enviando as medições dos serviços executados, mesmo sem que nenhuma ação sobre as interferências tenham sido feitas.

2010
Em 8 de abril é publicado que os “Viadutos podem engrossar lista de obras paralisadas”. No decorrer da matéria é dito que a CAMTER está demitindo operários e pessoal burocrático, além disso diz a matéria que a empresa já está enviando de volta para Minas Gerais alguns de seu equipamentos. Também é afirmado ainda que os trabalhadores estão sendo demitidos com dispensa do aviso prévio, sinal de que a decisão é irreversível. È a paralisação anunciada.
Em 08/05/2010, em matéria publicada no site Rondoniaovivo a CAMTER diz por intermédio de seu engenheiro Márcio Nardelli que os viadutos da Jatuarana e Campos Sales serão entregues até Outubro de 2010. Ele sabia que não era tecnicamente possível entregar a obra principalmente por causa das interferências, portanto MENTIU e fez propaganda enganosa com o povo de Porto Velho.
Em 01/07/2010 a Prefeitura emite o TERMO DE PARALISAÇÃO DE OBRA justificado pela indefinição do DNIT na aprovação da adequação dos projetos.
Ainda em Julho de 2010, a CAMTER prepara o 1º Relatório de Revisão em Fase de Obras atualizando e ajustando os quantitativos dos serviços propostos no Projeto Executivo.
Em 14/10/2010, cento e cinco dias depois da paralisação da obra, o Sr. Valmir Queiroz de Medeiros, Coordenador de Fiscalização da SEMPRE, que anteriormente, sem uma análise adequada já havia dado um parecer favorável ao 1º Relatório de Revisão em Fase de Obras elaborado pela CAMTER, emite outro relatório pedindo um aditivo o CONTRATO original no valor de R$ 10.103.382,25.
No dia 19/10/2010 é feito o empenho do crédito orçamentário da Prefeitura /SEMPRE no valor de R$ DE R$ 10.103.382,25.
No dia 25/10/2010, o Prefeito assina com a CAMTER o PRIMEIRO TERMO ADITIVO AO CONTRATO no valor de R$ 10.103.382,25. Tudo isso com a obra PARALISADA e sem a solução das INTERFERÊNCIAS. O valor global da obra dos viadutos passa a ser de R$ 120.531.930,20. Uma vergonha e descaso com a comunidade.
Neste período, a prefeitura de Porto Velho anunciou que a obra estava tudo bem. Entrevistas em programas de televisão alinhados com a bandalheira também davam conta que era tudo fofoca de”sites
Fica uma duvida que foi cobrada pelo procurador Reginaldo trindade dos gestores públicos.Se estava paralisada desde 1º de julho de 2010, por que a Prefeitura e a CAMTER não fizeram uma publicação oficial ao povo de Porto Velho, informando o que estava ocorrendo? Parece que estavam como de costume, enganado o povo.
Em 09 de dezembro de 2010, O Rondoniaovivo publicou a matéria  “Operários da CAMTER se retiram do canteiro de obras do viaduto em Porto Velho”. Logo em seguida a reportagem relembra que o engenheiro Marcio Nardelli disse que a obra seria entregue em outubro.

2011
Em 6 de abril de 201, por mais incrível que possa parecer, com a obra paralisada, com operários já demitidos, com máquinas sendo retiradas do canteiro de obras, a CAMTER pede outro ADITIVO ao contrato no valor de R$ 9.660.868,79 e novamente o engenheiro Valmir Queiroz de Medeiros, da Prefeitura, da um parecer favorável no mesmo dia da solicitação da CAMTER. Isto mesmo leitor, no mesmo dia foi dado o parecer favorável. Estranho, muito estranho.
Um dia depois, em 07/04/2011, o pedido da empresa para que o contrato paralisado fosse aditivado em R$ 9.660.898,79, ela solicita a RESCISAO DO CONTRATO justificando que até a presente data as interferências não foram resolvidas e que a paralisação da obra perdura desde julho de 2009 sem nenhuma solução por parte da Prefeitura.
A CAMTER pede que toda a pendência de pagamento fosse feita, incluindo o segundo aditivo e que fosse liberada a caução de garantia e que preparassem o termo de destrato do contrato.
Em 12/04/2011, o prefeito vai a TV Rondônia admitir que a CAMTER levantou acampamento, ou seja, que ABANDONOU a obra.
Em 13 de abril, o site Portalrondonia fez manchete “EMPRESA ABANDONA OBRA DOIS VIADUTOS DE PORTO VELHO: PREFEITO ADMINITIU ABANDONO PELA CAMTER”.
Em 16 de abril, sem questionar e com uma rapidez impressionante, a prefeitura faz o destrato descumprindo o que determina a lei.
Em 25 de abril, a empresa EGESA Engenharia S/A é notificada para se manifestar se quer assumir a obra, pois foi a segunda colocada na licitação da obra dos viadutos.
Em 03/05/2011 a CAMTER envia carta a Prefeitura pedindo a devolução da garantia, os pagamentos devidos até a Dara da rescisão do contrato e o pagamento do custo de desmobilização.
No dia 4 de maio, a EGESA em carta enviada a Prefeitura se recusa a assumir a obra justificando que não há disponibilidade operacional para dar continuidade à execução do objeto do contrato.
Pelo Portal da Transparencia do Ministério dos Transportes consta-se que foi liberado do Convênio o valor de R$ 38.128.759,00 com os 5% da contra partida da prefeitura mais R$ 1.906.437,95 totalizando os R$ 40.035.196,95.
N a documentação analisada não está claro se foram pagos os R$10.103.382,25 do Primeiro Termo Aditivo. Porém se foi feito o Termo Aditivo, com certeza deve ter sido pago.
O que se observa neste Contrato com a CAMTER é que a Prefeitura é muito passiva, submissa, não questiona nada, faz tudo o que é pedido pela CAMTER.
A tramitação de documentação é extremamente rápida , as publicidades são mentirosas. A Prefeitura não esclarece os fatos a sociedade. A PMPV é irresponsável por ter deixado iniciar uma obra que já iniciou para parar, pois nada foi feito para resolver o problema das interferências.
A Prefeitura nem se quer deu conhecimento aos órgãos envolvidos com as interferências, CERON, ELETRONORTE, OI , EMBRATEL e muito menos as desapropriações, chegando ao absurdo da incompetência e total irresponsabilidade de autorizar uma nova construção no traçado do viaduto.
Prometeram até que a obra ia ser concluída em outubro de 2010, mesmo sabendo que não era verdade. Neste Contrato há grandes indícios de superfaturamento, motivado por dois aditivos e um realinhamento de preços em nenhum critério técnico de análise por parte da Prefeitura, apenas aceitando o que a CAMTER colocou como aditivo de obra.
Parece que a Prefeitura não vê o grande transtorno que trouxe para população de Porto Velho com essas obras sem serem concluídas.
Em 05/05/2011 o Secretário da SEMPRE envia correspondência ao DNIT/RO pedido que sejam revistas as planilhas de preços visando novo processo licitatório.
No dia 12/06/2011 os viadutos foram matéria do programa de grande audiência nacional da Rede Globo, o FANTÁSTICO,sendo chamados de ELEFANTES BRANCOS.
No dia 06 de julho de 2011 a Prefeitura publica o Aviso de Licitação para execução dos serviços remanescentes dos viadutos .
Adquirem o Edital, 25 empresas entre elas a CAMTER e a EGESA,
Incrível que a CAMTER pode participar da licitação mesmo tendo ABANDONADO a obra causando grandes transtornos ao povo de Porto Velho.
Pior ainda é que o Prefeito em alto e bom som, com dinheiro público fez grande divulgação do fato pela imprensa falada e televisiva e agora permite a participação desta empresa e comete um ato de improbidade administrativa.
No dia 08/08/2011 é aberta as documentações de Habilitação das empresas participantes do processo licitatório. Estão presentes as empresas CAMTER, EGESA, COWAN (de Minas Gerais) e JM Terraplanagem do Distrito Federal
Em 10/08/2011 na sessão de divulgação do resultado da análise das habilitações, as empresas COWAN e JM foram INABILITADAS ficando para a fase de propostas de preço a CAMTER E EGESA.
Por coincidência, as mesmas que também estavam na primeira licitação. Fato vergonhoso.
No dia 22/08/2011 na sessão de abertura das propostas de preços os envelopes são abertos e a sessão é suspensa para “análise técnica” e remarcada a sessão para a divulgação dos resultados no mesmo dia às 16 horas.
No dia 22/08/2011 o site Rondonotícias torna publico que a CAMTER deve ganhar a nova licitação.
Neste período entre a abertura de documentação de Habilitação e das propostas de preço, o Ministério Público Federal convida toda a população para uma audiência pública para tratar da PARALISAÇÃO das obras dos viadutos a ser realizada no dia 29/08/2011.
Estranhamente depois da notícia veiculada pela imprensa, a sessão de divulgação das propostas que era para ser aberta às 16h do dia 22/08/2011, foi suspensa.
O resultado foi dado no dia 23/08/2011 com a CAMTER desclassificada e tendo somente uma empresa participando.
A vencedora do certame naturalmente foi a empresa EGESA com o valor de R$ 82.642.117,88 correspondendo 97,96% do valor orçado, novamente quase o preço cheio. Só em Rondônia.
Ao observamos a planilha de preços da segunda licitação, constamos muitos absurdos. Por exemplo:
No item “Escavação de carga de material de jazida DMT 12,75km” na primeira licitação o preço unitário era de R$ 17,65 na segunda licitação esse preço passa para R$ 27,78, um aumento de 40,40%.
No item “Compactação de aterros a 95% proctor normal” o preço unitário desse serviço na primeira licitação era de R$ 2,56, já na segunda licitação o preço passa a ser de R$ 3,76 um aumento de 46,88%.
Mas incrível ainda é que no item “Concreto betuminoso usinado à quente” que na primeira licitação contemplava um quantitativo de 24.725,00 toneladas a um preço unitário de 5.000,00 toneladas, o preço é majorado para R$ 120,72 proporcionando um aumento de 27,23% no custo unitário.
O que de pode perceber é que num país como o Brasil de hoje sem inflação, em menos de um ano, esses preços aumentaram absurdamente sem explicação.
Foi realizada a audiência pública do MPF com as autoridades envolvidas no caso.
O prefeito Roberto Sobrinho não compareceu à audiência pública, que durou dez horas. A organização do evento lembrou que o dia e a hora da audiência foram escolhidos pelo prefeito, a fim de que houvesse confirmação de sua presença.
COMPROMISSOS
Desapropriações
As indenizações das 104 propriedades que estão nas áreas dos viadutos foram alvos de muitos debates durante a audiência pública. Moradores reclamaram da falta de informações sobre os imóveis que serão desapropriados e dúvidas sobre os critérios de definição dos valores das indenizações. O DNIT admitiu que houve atraso na análise dos imóveis a serem desapropriados, sendo que os estudos só foram concluídos em janeiro deste ano. Pelo levantamento, estima-se que serão gastos R$ 8 milhões nas indenizações. As negociações para desapropriação serão conduzidas pela prefeitura.
Na audiência, o DNIT se comprometeu a finalizar todas as providências sob a sua alçada a respeito das desapropriações e repassar o total dos recursos das indenizações em até 30 dias, a contar da posse da nova diretoria do órgão, em Brasília. Assim que receber os recursos, a prefeitura de Porto Velho deverá notificar no prazo de 15 dias os moradores que serão desapropriados. Nos casos em que os moradores não concordarem com a desapropriação, a prefeitura se comprometeu a ajuizar ação judicial devida imediatamente, a fim de evitar mais atrasos nas obras.
Retirada da rede elétrica
A Eletrobrás Distribuição Rondônia assumiu o compromisso de fazer a retirada da rede elétrica da área afetada pelos viadutos concomitantemente com as obras e serviços que serão realizados pela Egesa Engenharia, empresa que foi contratada recentemente pela prefeitura para finalizar os viadutos.
Segundo a Eletrobrás, já houve remanejamento das redes elétricas entre a Faculdade Faro e a Avenida Guaporé. Desta avenida até o Trevo do Roque, os postes já estão implantados, o material já está disponibilizado e a licitação para mão de obra está prevista para o dia oito de setembro, com prazo de execução de 150 dias, contados a partir da publicação do extrato do contrato no Diário Oficial da União. Do Trevo do Roque até a Subestação Areal, o serviço já se encontra licitado e contratado, havendo previsão para conclusão no prazo de 150 dias, contados de agosto. Neste trecho, será preciso desapropriar dois imóveis próximos do Colégio Manaus, comprometendo-se a prefeitura a priorizar também essas desapropriações.
Prefeitura, DNIT e Eletrobrás deverão informar a população regularmente sobre o andamento de seus trabalhos, publicando informações em seus portais na Internet, nos veículos de comunicação e, se necessário, por meio de reuniões com a população, por meio de convocação prévia e ampla publicidade.
PREJUIZOS
O secretário Israel Xavier informou que contrato entre a prefeitura e a Camter Engenharia foi rescindido unilateralmente (da parte da prefeitura) e sem punição à empresa. Segundo Xavier, “fatos da administração” impediam que a Camter continuasse as obras. Por esta razão não houve punição à empresa, que pôde participar da nova licitação e foi vencida pela Egesa Engenharia.
Para o procurador Reginaldo Trindade, atrasos em obras acarretam prejuízos financeiros e sociais. “Se a empresa Camter não foi punida, significa que ela não foi responsabilizada. Se as causas da paralisação foram ‘fatos da administração’, o poder público pode ser responsabilizado”, alertou.
Os viadutos envolvem gastos em torno de R$ 140 milhões, sendo R$ 125 milhões das obras viárias com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), R$ 8,5 milhões de indenizações por desapropriações de imóveis e R$ 6,5 milhões de remanejamento das redes elétricas.
30.11.2011 
 
O município de Porto Velho ingressou com Ação de Desapropriação (processo 0014123-31.2011.8.22.0001) em desfavor de Divaldo José da Costa, cujo objeto é um imóvel localizado à Rua três e meio com Rua da Beira, onde vai ser construído um dos viadutos.
O Impasse surgiu quando houve divergência quanto ao valor da indenização, o que causou a paralisação das obras.
O município de Porto Velho, amparado em avaliação técnica do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes- DNIT, ofereceu R$ 1.300.000,00 (um milhão e trezentos mil reais), enquanto o proprietário pediu cerca de R$ 3.000,000,00 (três milhões de reais).
Embora a ação judicial ainda esteja em curso, o Juiz Titular da 2ª Vara da Fazenda Pública, Edenir Sebastião Albuquerque da Rosa, imitiu o município de Porto Velho na posse daquele imóvel, conforme Decisão Judicial em 28.11.2011.

Tão logo sejam cumpridos todos os prazos legais e as notificações, a prefeitura deve recomeçar com a frente de trabalho para dar prosseguimento a construção de um dos viadutos naquele local. “O mais importante é que vamos dar sequência ao processo de construção dos viadutos, que são de extrema importância para desafogar o trânsito em nossa cidade, principalmente na ligação do setor central com a zona Sul”, declarou o prefeito. 
 
02/12/2011 - Obra interditada e secretario Israel Xavier, assim com Roberto Sobrinho, mente pra população.
A intensificação do inverno nos últimos dias obrigou a empresa responsável pela construção dos viadutos da Jatuarana a desacelerar a obra. A medida foi tomada para que o serviço de pavimentação previsto para iniciar ainda este mês não fosse perdido. A confirmação foi feita pelo secretário Israel Xavier, da Secretaria Municipal de Projetos e Obras Especiais (Sempre), em coletiva nesta sexta-feira, 02. “A obra não foi paralisada. Só passou a ser executada em um ritmo mais lento do que havíamos previsto em função das chuvas”, disse o secretário.
Israel Xavier adiantou que agora em dezembro seria iniciada a etapa de preparação da base para receber o asfalto. Em uma vistoria realizada no viaduto da Jatuarana, constatou que o aterro estava muito encharcado. “Nessa situação, não é recomendável que se coloque o asfalto porque será trabalho perdido. Poderíamos até fazer, mas não é o aconselhável e o prefeito Roberto Sobrinho o seria tão irresponsável de continuar com o trabalho sabendo que tudo teria que ser refeito no próximo verão”, frisou Israel Xavier.

Boatos

O secretário também descartou qualquer possibilidade da obra estar comprometida por causa de problemas na estrutura e adiantou que todas as precauções foram tomadas para que a obra fosse retomada sem problemas. Medidas para acelerar os trabalhos também foram tomadas, como criar um turno à noite e proteger da chuva o material utilizado. “Nos antecipamos a esses problemas, mas com a força da natureza não se pode lutar. Mas, mesmo com o ritmo mais lento, está mantido o calendário inicial de entrega de todos os viadutos até o final do próximo ano. E com o verão, o andamento volta ao normal”, afirmou o secretário.
Com a chegada do inverno, o secretário Israel Xavier adiantou que a empresa vai trabalhar nos serviços que podem ser realizados no período das chuvas como a concretagem. Com a decisão da Justiça autorizando a prefeitura a intervir no terreno que estava prejudicando a obra do viaduto da Três e Meio, a conclusão da concretagem do elevado poderá ser feita agora, assim como também do viaduto da Prudente de Morais. “Outro entrave que existia, que era o pagamento das indenizações, também já foi resolvido. O dinheiro já foi repassado para o DNIT e os pagamentos devem ser efetuados em poucos dias. A Eletrobras também já está trabalhando na retirada da rede de energia elétrica. Tudo isso vai possibilitar um avanço significativo na obra no próximo ano”, garantiu Xavier.