SIMPLESMENTE - F O R A S O B R I N H O

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Vamos colocar ele pra fora da Prefeitura

segunda-feira, 27 de junho de 2011

ROBERTO SOBRINHO ENCURRALADO

O palácio Tancredo Neves tornou-se, nos últimos dias, alvo preferencial de denúncias escabrosas, capazes de fazer o diabo se benzer. Os seus autores, diga-se, não são adversários políticos do prefeito. Pelo contrário, pertencem ao mesmo partido do dirigente comunal.
Sobrinho parece acossado. Não sabe mais o que fazer diante do rosário de denúncias de corrupção e malversação de recursos públicos que pipocam quase que diariamente contra a sua administração.
Ele até que se tem esforçado, reconheça-se, para tentar convencer à sociedade de que tudo isso não passa de um tremendo equívoco, mas uma grande inquietação se formou no seio da população, diante de acusações tão graves, que comprometem a imagem de seu governo, aqui e alhures.
Enquanto isso, a população aguarda, com ansiedade, que o chefe do executivo municipal tenha a grandeza que o momento dele exige e procure, com firmeza de propósito, adotar as medidas que se fizerem necessárias para esclarecer as denúncias lançadas contra a sua administração.
Não é por demais repisar, contudo, que foi em função daquela prometida moralidade pública que muitos portovelhenses votaram no então candidato Roberto Sobrinho, convictos de que ele mudaria os deformados vícios e costumes políticos que enxovalham a vida pública.
Empurrar o problema com a barriga não é e jamais será a melhor opção. A sociedade está cansada de ouvir desculpas esfarrapadas, que em nada contribuem à resolução dos graves e difíceis problemas contra os quais o município se debate.
Diz o dito popular nada temer quem nada deve. Assim sendo, cabe ao prefeito Roberto Sobrinho contribuir para que as denúncias sejam todas elas esclarecidas, partam de onde partirem, venham de onde vierem.
O seu governo não é o primeiro e, certamente, não será o último a ser alvo de acusações. Mas o prefeito, como autoridade máxima do município, não pode permitir que elas passem em brancas nuvens, como se as coisas estivessem às mil maravilhas, quando, na verdade, o quadro se revela completamente diferente.

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