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Vamos colocar ele pra fora da Prefeitura

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Representantes culturais de Porto Velho emitem nota de manifesto contra o prefeito Roberto Sobrinho

Segunda-Feira , 27 de Junho de 2011 - 15:57

O grupo de músicos do maior e mais bem sucedido projeto cultural da capital amargou o constrangimento de se apresentar sem holofotes de iluminação artística, sem mesa, sem cadeira e sem a presença da maioria dos fiéis freqüentadores.
Senhor Prefeito,
Construímos uma história de muita luta em Porto Velho. Sempre ordeiramente e pagando nossos impostos em dia. O senhor sabe disso.
Através de nosso esforço, evitamos que a especulação imobiliária transformasse o que restou do Mercado Municipal em mais um prédio comercial, fato este que impediria a construção, na sua gestão, do atual Mercado Cultural, local onde se desenvolvem as maiores manifestações artísticas e culturais de nossa cidade. Na nova concepção do Mercado Cultural, não foi previsto espaço para que guardássemos nossos estoques, geleiras, além das mesas e cadeiras com as quais recebemos as pessoas que assistem aos espetáculos apresentados.
Como alternativa, passamos a utilizar a sala junto ao banheiro masculino que originalmente, segundo informações da Semdestur, seriam utilizadas como camarins. Estas salas não possuem condições para tal, tendo em vista que não dispõem de nenhum móvel, sejam cadeiras, mesas, araras, espelhos ou qualquer refrigeração. Nestes locais, estamos guardando apenas as mesas e cadeiras de nossa propriedade, que são poucas.
A grande maioria são alugadas e recolhidas no dia seguinte aos dias de cada evento. Acontece, senhor Prefeito, que recebemos uma notificação da Semusb, dando-nos prazo de 08 dias, que vence dia 21/06, no sentido de que não mais poderíamos utilizar estas salas para guardar nossos pertences. Além disso, todas as mesas e cadeiras utilizadas nos eventos deverão ser retiradas do mercado, no final do espetáculo e que também não poderemos mais utilizar geleiras ou empilhar bebidas ou outras mercadorias fora dos limites do balcão. Como deveremos proceder, então?
Quem faz a locação de mesas e cadeiras não as recolhe pela madrugada. Sem as geleiras não poderemos mais vender bebidas em quantidade suficiente para atender aos expectadores.
Sem mesas e cadeiras, não haverão mais as apresentações, a maioria das quais criadas e apresentadas pela Prefeitura através da Fundação Yaripuna e também as de iniciativa privada, que sempre contaram com nosso total apoio, inclusive com pagamento de cachês aos músicos. Nestes dias, temos que montar uma estrutura física e humana extra para bem receber os freqüentadores do local. Assim, permanecendo estas exigências, o espaço criado pela prefeitura, onde famílias e pessoas de todas as partes do Brasil convivem harmoniosamente e no qual seu nome tem sido lembrado a cada show e levado para a todo o Brasil pelas tevês Record e Comunitária, se transformará em um espaço morto e se constituirá em motivo de reclamações e má propaganda de sua administração.
Caso não haja um reposicionamento dos órgãos competentes, permitindo que possamos continuar a usar a sala antes mencionada, não teremos a mínima condição de prestar um serviço de qualidade para tantas pessoas.
Pelo exposto, solicitamos sua intervenção junto à Semusb e Semdestur, no sentido de voltarem atrás desta decisão, pela qual o Bar do Zizi, Café com Arte, músicos em geral e freqüentadores do local ficarão muito agradecidos.
Bar do Zizi
Alcimar Francisco do Casal

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