SIMPLESMENTE - F O R A S O B R I N H O

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Vamos colocar ele pra fora da Prefeitura

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

CASSOL REASSUME E BAIXA O CACETE NA ADMINISTRAÇÃO DA CAPITAL

"O PT não tem moral para emitir nota contra mim. Deveria moralizar a prefeitura e responder as acusações dos deputados do próprio partido de que existe uma quadrilha na prefeitura de Porto Velho”.

ASSESSORIA
O senador Ivo Cassol reassumiu nesta quarta-feira (16) sua cadeira no Senado Federal, retornando depois de tirar licença para tratar de assuntos de saúde e pessoais. E Cassol voltou com a língua afiada no melhor estilo “bateu, levou” que sempre mostrou quando é atacado.
Respondendo ao secretário de comunicação do Partido dos Trabalhadores, professor David Nogueira, que enviou nota aos veículos na semana passada intitulada “PT desmente Cassol”, o senador foi taxativo ao afirmar que “o PT de Rondônia não tem moral para emitir nota contra mim. Ao invés disso, deveria moralizar a gestão da prefeitura da capital e responder as graves acusações dos deputados estaduais do próprio partido (Hermínio Coelho e Ribamar Araujo) que afirmaram existir “uma quadrilha na prefeitura de Porto Velho”.
Cassol lembrou ainda a situação das pastas administradas pelo PT na administração estadual, a secretaria da Agricultura e a Emater. “Conseguiram derrubar em menos de um ano dois programas que eram a salvação do homem do campo: o Semear, que distribuía sementes e os tratores da Emater, que mecanizavam as pequenas propriedades agrícolas, incentivando a produção e fazendo com que o estado quebrasse recordes sucessivos de produção. Este ano a Seagri, comandada pelo PT, comprou semente de milho tarde demais e o resultado não poderia ser pior: querem entregar as sementes agora, quando já se passaram mais de 30 dias a época de plantio; as sementes de arroz nem foram compradas ainda. Os 200 tratores de pneu da Emater, equipados com grades para atender as associações de produtores, estão parados por falta de óleo diesel, faltam peças e gasolina para os carros e nenhum metro de terra foi cultivado graças a incompetência dos responsáveis. Isso sem falar dos salários dos servidores, que eram pagos dentro do mês e em outubro já atrasou”, afirmou o senador.
Em relação à Ceron, Cassol foi ainda mais crítico, lembrando que a prova maior da incompetência de seus diretores, todos indicados pelo PT, diz respeito à falta de investimentos, o que resulta nas constantes quedas de energia tanto na capital quanto no interior. “Para se ter uma idéia, em 2009 a Ceron tinha R$ 309 milhões de reais para investimentos na ampliação da rede no estado, mas por incompetência só investiu menos da metade, 48%, ou cerca de R$ 150 milhões, o restante teve que devolver. Como não investiram o que deviam, o Governo Federal reduziu o montante de 2010 para R$ 254 milhões, e mais uma vez foram incompetentes e só investiram 57% deste montante, cerca de R$ 150 milhões, o restante foi devolvido ao Tesouro. Para 2011 o orçamento da Ceron caiu para R$ 205 milhões, mas pelo andar das coisas não vai ser atingido novamente. Resultado: deixaram de aplicar mais de R$ 110 milhões e os apagões acontecem todos os dias”, disse Cassol.

O povo de Rondônia paga o pato – e a conta mais cara do país
Além de indignado com a falta de iniciativa dos diretores da Ceron, Cassol citou o fato de que a ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) recentemente multou a empresa em mais de R$ 30 milhões por não ter investido o que deveria. “Para não pagar a multa a Ceron firmou um T.A.C. (Termo de Ajuste de Conduta) se comprometendo a realizar as obras de ampliação de redes, mas nem assim cumpriu o que foi acordado e vai ser novamente multada. E quem paga o pato, e a conta de luz mais alta do país, é o povo de Rondônia, que vai continuar sofrendo com os apagões. E vai ficar pior ainda com as chuvas, pois os sistemas vão ficar sobrecarregados”, alertou.
Outro fato que a Ceron não divulgou foi que a Eletrobrás liberou R$ 360 milhões em março de 2010 para interligar os sistemas isolados de Cujubim, Machadinho, Buritis e dos municípios ao longo da BR-429, de Alvorada a Costa Marques, mas até agora nem concluíram o projeto de ampliação. “A ampliação da subestação de Ji-Paraná foi liberada há dois anos, e até agora nem foi licitada a obra, mas o dinheiro está na conta”, disse o senador.
Cassol finalizou interpelando os gestores da Ceron a responderem a quem interessa o apagão em Rondônia. “Por que o PT não quer largar mais essa teta? Será que tem algo mais na Ceron que não sabemos?”, perguntou.
Finalizando, Cassol declarou que não está em busca de cargos, como andaram divulgando, e sim de resultados. “Busco eficiência e resultados, o que a Ceron não mostra faz tempo e a paciência da população já se esgotou, basta de apagões, chega de incompetência. É só fazer uma pesquisa perguntando o que acham dos serviços prestados pela Ceron para ver o que os rondonienses vão dizer”, finalizou o senador.
 

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