Prefeito gasta mais com publicidade do que com ações no trânsito
Porto Velho, Rondônia - Dentre as inúmeras manifestações de violência
que imperam em Porto velho, destacam-se às referentes ao trânsito e à
eliminação física de pessoas em geral em lugares ermos da cidade.
Semana passada, por iniciativa do vereador Cláudio Carvalho (PT), a Câmara Municipal de Porto Velho realizou uma audiência pública para discutir e propor soluções para o problema.
Participaram do evento, representantes da Secretaria Municipal de Transportes e Trânsito (SEMTRAN), da Corregedoria-Geral de Justiça, de entidades classistas, como SINTAXE (Sindicato dos Taxistas), dentre outras autoridades.
Para alguns, no entanto, a reunião foi apenas mais uma entre tantas realizadas pela Câmara Municipal para tratar do mesmo tema. Os que pensam assim, certamente, não conhecem a realidade do trânsito em Porto Velho.
Diariamente, são atendidas mais de 40 pessoas, vítimas de acidentes de trânsito, no hospital João Paulo II. Anualmente, o número ultrapassa à casa dos 10 mil. Bilhões de reais são pagos pelo Dpvat e outros tantos são desembolsados pelos cofres públicos na recuperação de pessoas mutiladas.
É muito fácil – mas nem por isso aceitável – atribuir à onda de violência que domina Porto Velho ao crescimento desordenado da cidade, que, de urbe pacata, passou, nos últimos decênios, a catapultar índices alarmantes de homicídios e acidentes de trânsito.
Há, todavia, os que encontram a mais pobre resposta que se poderia dar à situação, como sendo “fruto do progresso”. Nesse caso, deveria o cidadão médio preferir o atraso e as dificuldades dele decorrentes, a ter que aceitar, passivamente, as conseqüências do que se afirma ser o progresso.
Pior forma de encarar a questão do trânsito não poderia encontrar. Incapazes de identificar e compreender as causas dos fenômenos que nos afligem, certas autoridades de diversos setores e ambientes deixam de estudá-los, convenientemente, para, simplesmente, adotar medidas que só de maneira superficial se dirigem a solucioná-los.
Semana passada, por iniciativa do vereador Cláudio Carvalho (PT), a Câmara Municipal de Porto Velho realizou uma audiência pública para discutir e propor soluções para o problema.
Participaram do evento, representantes da Secretaria Municipal de Transportes e Trânsito (SEMTRAN), da Corregedoria-Geral de Justiça, de entidades classistas, como SINTAXE (Sindicato dos Taxistas), dentre outras autoridades.
Para alguns, no entanto, a reunião foi apenas mais uma entre tantas realizadas pela Câmara Municipal para tratar do mesmo tema. Os que pensam assim, certamente, não conhecem a realidade do trânsito em Porto Velho.
Diariamente, são atendidas mais de 40 pessoas, vítimas de acidentes de trânsito, no hospital João Paulo II. Anualmente, o número ultrapassa à casa dos 10 mil. Bilhões de reais são pagos pelo Dpvat e outros tantos são desembolsados pelos cofres públicos na recuperação de pessoas mutiladas.
É muito fácil – mas nem por isso aceitável – atribuir à onda de violência que domina Porto Velho ao crescimento desordenado da cidade, que, de urbe pacata, passou, nos últimos decênios, a catapultar índices alarmantes de homicídios e acidentes de trânsito.
Há, todavia, os que encontram a mais pobre resposta que se poderia dar à situação, como sendo “fruto do progresso”. Nesse caso, deveria o cidadão médio preferir o atraso e as dificuldades dele decorrentes, a ter que aceitar, passivamente, as conseqüências do que se afirma ser o progresso.
Pior forma de encarar a questão do trânsito não poderia encontrar. Incapazes de identificar e compreender as causas dos fenômenos que nos afligem, certas autoridades de diversos setores e ambientes deixam de estudá-los, convenientemente, para, simplesmente, adotar medidas que só de maneira superficial se dirigem a solucioná-los.
O orçamento da Secretária Municipal de Transportes e Trânsito é uma
piada de mau gosto. Não chega a R$ 11 milhões de reais. Desse montante,
mais de sete milhões são gastos com pessoal. O restante vai para
construção, ampliação e reforma de bens imóveis; construção, ampliação e
reforma de abrigos e terminais, e míseros R$ 50 mil reais para a
manutenção do sistema de transporte, enquanto o gabinete do prefeito tem
à sua disposição mais de R$ 4,5 milhões para torrar com publicidade.
A SEMTRAN, reconheça-se, tem bons técnicos. A secretária Rosa Maria das Chagas de Jesus até que se tem esforçado. Apesar do sobrenome, ela não sabe fazer milagres, porque, com esse orçamento, só mesmo um milagreiro. Assim, é praticamente impossível fazer alguma coisa para melhorar o caótico trânsito da cidade. Enquanto isso, centenas de pessoas vão continuar perdendo suas vidas no trânsito maluco de Porto Velho. A maioria, por imprudência.
A SEMTRAN, reconheça-se, tem bons técnicos. A secretária Rosa Maria das Chagas de Jesus até que se tem esforçado. Apesar do sobrenome, ela não sabe fazer milagres, porque, com esse orçamento, só mesmo um milagreiro. Assim, é praticamente impossível fazer alguma coisa para melhorar o caótico trânsito da cidade. Enquanto isso, centenas de pessoas vão continuar perdendo suas vidas no trânsito maluco de Porto Velho. A maioria, por imprudência.
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