ABANDONO – Assaltos, matagal e lamaceiro se tornam rotina dos conjuntos Candelária I, II, III, e IV

Entregue a comunidade pela prefeitura de Porto Velho há aproximadamente dois anos, os conjuntos Candelária I, II, III e IV, localizados na região Leste da capital já apresenta cenas de total abandono e destruição das vias e dos entorno dessa área onde mora uma comunidade de mais de mil pessoas.

Segundo os moradores da região, a situação tendeu a piorar a partir do momento em que houve o rompimento da ponte na BR-364 há aproximadamente dois meses atrás. Um desvio para os caminhões e carros foi construído passando pelo conjunto causando uma verdadeira destruição nas já precárias vias do conjunto.

“Pelas proximidades estava sendo feito o desvio da BR 364, como resultado, só sobrou destruição das vias, dificultando a vida dos moradores onde a maioria são deficientes físicos e idosos, assim como crianças que passam pelo local”, afirmou uma moradora do conjunto Candelária I.

Lixo

Além da precariedade das vias de acesso dos conjuntos, impedindo deficientes físicos e idosos de se locomoverem de forma digna em sua própria comunidade, outro problema vem afetando os moradores da Candelária, a falta de coleta de lixo e o extenso matagal.

De acordo com a própria comunidade, o sistema de coleta de lixo não funciona e o principal motivo dessa deficiência nesse serviço é que os profissionais que realizam a coleta não tem acesso á varias áreas do bairro, com isso o lixo fica espalhado pelas ruas do conjunto trazendo doenças para todos os moradores.

O matagal é outro grave problema que aflige a comunidade, extensas áreas de lotes estão cobertas por mato e lama, uma área em especial causa mais preocupação aos moradores, o espaço da prefeitura que seria uma praça para a comunidade se transformou em esconderijo de bandidos e usuários de drogas. O furto de residências já se tornou comum durantes as noites dos conjuntos Candeária I, II, III e IV.

“Pedimos que olhem para nossa comunidade, esse conjunto é novo e já está nessas condições, isso é injusto para nós e para todo portovelhense”, disse Raimundo Nonato Silva,morador da região.