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Vamos colocar ele pra fora da Prefeitura

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Prefeitura quer gastar R$ 7,8 milhões com festas em 2012

Palco
Acredite, a prefeitura de Porto Velho lançou edital de licitação no valor de R$ 7,8 milhões para contratação de empresa para prestar serviços de iluminação, palco e sonorização de eventos. A licitação aconteceu às 10h30min desta terça-feira e o certame foi suspenso. Por volta das 8h30min, o presidente da Assembleia Legislativa protocolou denúncia no Ministério Público do Estado informando sobre o procedimento e alertando para o fato da empresa que venceria o certame seria ligada ao empresário “Nilsão da Criativa”. Das sete empresas que participaram, quatro, segundo informações repassadas por empresários do ramo, são ligadas a Nilsão e o certame só foi suspenso por que ele não conseguiu levar de primeira, “estão querendo ajeitar para desclassificar todo mundo e ficar apenas uma das empresas do Nilson”, disse um empresário.
Atores
Participaram do processo as empresas Som da Terra, Ello Comércio e Serviços (trabalha no ramo alimentício), R. da Cruz, C.G Assunção, Infinita, E.R.e V.W. As quatro primeiras seriam ligadas a Nilsão.
Cenário
Mas outro fator impressiona nesse processo, o valor licitado. Em média, gasta-se algo em torno de R$ 30 mil para fazer um evento grande, daqueles tipo “carnaval na praça”. O valor licitado daria para fazer uma festa praticamente todos os dias do ano, e ainda sobraria um troco. A coisa é tão descabida, que o calendário de eventos da prefeitura conta com números no mínimo surreais. A prefeitura pretende contratar os serviços da empresa vencedora para a realização de nada menos que 1.119 eventos a serem realizados em 2012. Interessante questionar onde serão realizados tantos eventos, levando em conta que 2012 é um ano eleitoral e a legislação impõe uma série de restrições a ações públicas.
 Absurdo
A coisa é tão descabida que nem fazendo um esforço concentrado é possível detectar onde ocorrem tantos eventos nesta cidade. Vale destacar que esse valor é duas vezes o orçamento da Secretaria de Estado de Cultura e Lazer – SECEL. E todo o contrato será executado pela Fundação Iaripuna, que nunca viu tanto dinheiro na vida. A gestão de Roberto Sobrinho vem “tirando uma” da cara do Ministério Público, Judiciário e população em geral. Tem alguma coisa muito errada em toda essa história.
Falando em prefeitura
Alguém saberia informar quanto custou a decoração natalina deste ano? qual a empresa responsável? Houve licitação, foi recurso de usinas, dinheiro do PAC e quanto custaram àqueles bonecos? Nada contra, ficou bonito e finalmente a prefeitura resolveu abandonar aquelas decorações com garrafas Pets que também devem ter custado milhares de reais aos pobres contribuintes.
Pau oco
A companheirada resolveu “se limpar” e achou por bem entregar 14 cargos que mantinha na Assembleia Legislativa sob o argumento que “premissas éticas e morais foram feridas de maneira grave”. Acontece que o buraco é mais embaixo cara-pálida. Se for para entregar cargos, o primeiro a ser colocado á disposição seria o de Epifânia Barbosa na Mesa Diretora, função a qual ela está afastada por ordem da justiça. A partir desse ponto o PT pode pensar em começar a falar em moralidade. E eles deveriam ir além e entregar também os cargos que ocupam no Poder Executivo, principal responsável pelos problemas revelados na Operação Termópilas.
De banda
Mas essa não é a primeira, nem deverá ser a última vez que a companheirada tenta se limpar tirando o corpo fora depois que o caldo entorna. Um exemplo gritante desse comportamento ocorreu em 1995 logo após o episódio que ficou conhecido como “massacre de Corumbiara”. O PT sabia que ia dar problema na região e após a invasão pela PM que resultou na morte de sem-terras, o partido, que mantinha uma série de cargos no governo, resolveu “colocar à disposição”. Na época, alguns petistas renunciaram a legenda e permaneceram em seus cargos.

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